“Ninguém conhece o outro sem primeiro conhecer a si mesmo. Por isso a maioria de nós vive sempre na superficialidade. Aprofundamento exige autoconhecimento, o que no começo dói, mas depois liberta!” (Odair)
É notório que cada um de nós somos bem seletivos ao externar nosso “Eu”, ninguém mostra para o outro o que realmente é na sua totalidade, e isso tem a ver também com a nossa percepção de nós mesmos, o que muitas vezes pode deixar claro que nem nós nos conhecemos profundamente.
Quantas vezes nos surpreendemos com nossas próprias reações. Podemos ter uma boa noção da nossa forma de ver as coisas: nosso temperamento, nosso padrão moral e ético, e muitas outras facetas da nossa personalidade, porém o nosso “EU” precisa ser testado em cada situação incomum ou inesperada que certamente avançará sobre nós como avalanche em algum momento de nossa vida, para conhecermos nossas verdadeiras reações.
Um processo de autoconhecimento pode não só dar uma dimensão mais aproximada da nossa imagem real, como pode nos dar uma condição mais madura e apurada para nos permitirmos conhecer o outro. Isso é importante, pois quando conhecemos nossos esqueletos guardados em cantos escuros da nossa mente, podemos olhar para o outro com mais complacência e menos julgamento, e entender que a condição humana é, em si, angustiante, e a história de vida de cada um, tanto enriquece como cria profundas marcas.
A psicanálise se propõe a buscar esse autoconhecimento, e produzir em nós um caminho um menos árduo na direção do outro!
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